ECOS DE DAVHANA - Informativo junho /2011

NÓS E O REINO ANIMAL

   Sabemos que bem antes do primeiro homem surgir, nossos “Irmãos Menores” do reino animal, já há milhares de anos habitavam a superfície desse planeta.

   Uma das tarefas que esse reino teve de desempenhar, foi de preparar o terreno para que a integração do próximo reino - o humano - a habitar a Terra fosse possível. O magnetismo animal proporcionou as condições para que a aura humana pudesse ser implantada. Uma grande oportunidade de evolução à espécie humana foi oferecida sob a luz do sentido de doação desse reino, tornando então, possível a encarnação do homem em corpos físicos.

   Todo o Reino animal é uma consciência que participa do corpo planetário. As milhares de espécies são coordenadas pela atividade invisível das energias dévicas, que permeiam a alma grupo que habita o corpo de cada animal. Essa fonte de vida, sobretudo, é a entidade responsável pela evolução contínua de nossos “Irmãos Menores” e deveria ter o homem como importante auxiliar em sua preciosa missão, para que em serviço mútuo, dar continuidade ao movimento de transformação ascensional do planeta. Essa cooperação necessitaria se dar em paz e harmonia, contudo, um dos lados - o reino humano - rompeu e degenerou violentamente a teia que enreda a interação entre homem e animal, omitindo sua parte na responsabilidade dessa incumbência, deixando para traz importante oportunidade para sua própria evolução.

   O reino humano seguiu um caminho de identificação com o lado denso do materialismo e forças conflitantes infiltraram-se, gerando caos e desarmonia no planeta. Muito do que se foi programado para a etapa atual foi deixado para trás, cabendo ao reino animal cumprir sua parte no plano praticamente abandonado.

   Nossos “Irmãos Menores” têm feito pela trajetória evolutiva do planeta, mais do que se pode imaginar. Seu senso de doação é impressionante, sua abertura para a energia do amor transmuta sentimentos de antipatia, mágoas e ressentimentos. Há casos em que seu grande trabalho de entrega realiza curas do corpo e do espírito.

   Sozinho esse reino, sem o devido amparo de seu “Irmão Maior” - o homem - com amor puro segue seu rumo ascensional, aprendendo com as experiências às vezes dolorosas, impingidas pela própria ação humana. Não se detendo com maus tratos, continua doando a própria essência e por meio desse sacrifício, ajuda a minorar os efeitos degenerativos em que está envolvido esse planeta.

   A energia da nova consciência clama por uma compreensão maior nos que se diz respeito aos nossos “Irmãos Menores” - os animais. É necessário que haja o respeito pela vida em todos os seus níveis, entendendo que todos estamos ligados numa cadeia de idas e vindas, formando a roda que se move na trajetória evolucionária do planeta Terra. O homem tem uma grande responsabilidade nesse contexto. Manifestando receptividade ao Plano Evolutivo em colaboração recíproca ao reino animal, manterá a chama que ilumina a escuridão que ainda jaz na ignorância espiritual. O reino animal aguarda humildemente que seu tutor e “Irmão Mais Velho”, acorde para essa realidade, como assim nos fala uma Consciência Dévica:

   “Com a alma simples e inocente, permanecemos trabalhando pela vontade Daquele que nos criou e todo o nosso ser se entrega com resignação ao que Ele nos confiou. A Ti ó Senhor, dedicamos toda a nossa adoração. Assim, todos os dias quando o Sol se põe, nos recolhemos e na quietude do crepúsculo, nossa muda contemplação é o sinal da gratidão pela vida e pelo divino amor que dedicas a todos nós.

   Quando o sol se levanta sobre a Terra e um novo dia se anuncia, nova esperança de paz entre os reinos nos ilumina. Com alegria e um sentimento de doação estamos prontos para realizar a preciosa tarefa de servir, aspirando apenas por um sorriso e um gesto de amor. Infelizmente nem sempre assim é.

    No entanto, isso não importa, com paciência e resignação seguimos a senda dos desígnios da Vontade Suprema, aguardando com fé e esperança que um dia o mundo dos homens se ilumine pela chama do infinito amor.

   Ó Senhor que esse dia não se retarde mais!”

UMA CONSCIÊNCIA DÉVICA

Canal- José R. Gomes